domingo, 12 de agosto de 2018

A Morte, o Luto e o velório.

1. Por que se costuma fechar os olhos do falecido imediatamente após a morte?


De acordo com a tradição mística judaica, a pessoa quando morre encontra-se com o Criador. E seria indecoroso contemplar a Presença Divina ao mesmo tempo em que se observa as coisas mundanas. Fechando os olhos do falecido para o mundo físico, permitimos que ele os abra para a paz do mundo espiritual.

Geralmente é o filho quem pratica este ato, em lembrança das palavras confortantes de Deus ao patriarca Jacob: "Teu filho José colocará as mãos sobre teus olhos" (Gênesis 46:4).

2. Por que se cobre o corpo logo após o falecimento?

A tradição judaica considera que deixar o corpo à vista é uma violação do princípio de "kevod ha'met", respeito pelos mortos. Mais ainda, se deixássemos o corpo exposto, estaríamos limitando nossa perspectiva à realidade física da morte. Cobrindo-o, tentamos conservar na memória a imagem da pessoa em vida, e alargamos nossa visão para abranger uma dimensão espiritual .

3 .Por que se colocam velas acesas ao lado do corpo?

"0 espírito do homem é a vela do Senhor" (Provérbios 20:27). A luz das boas ações praticadas pelo falecido ao longo da vida o acompanhará ao repouso eterno. De acordo com o pensamento místico judaico, a chama simboliza a alma do ente que partiu, pois ela se dirige sempre para o alto. Mantendo uma vela acesa durante a primeira semana de luto, e também no dia do aniversário do falecimento, estamos ajudando a ascensão da alma aos céus .

4. Quanto tempo após a morte deve se realizar o sepultamento?

A lei judaica ordena que o corpo seja sepultado o mais breve possível, de preferência no mesmo dia. Uma exceção é feita no Shabat e no Yom Kipur, durante os quais não se pode realizar o enterro.
Adiar o sepultamento é visto como um desrespeito para com o falecido e só deverá ocorrer na necessidade de aguardar a chegada dos filhos. Segundo as fontes místicas judaicas, a alma só descansa depois que o corpo é enterrado .

5. Por que é costume fazer um rasgo na roupa dos enlutados?

Este ritual, keriá, é um sinal tradicional de luto desde os tempos bíblicos. A Torá relata que Jacob, ao receber a falsa notícia de que seu filho José tinha sido devorado por uma fera, reagiu "rasgando as vestes" (Gênesis 37:34). Também David rasgou suas vestes ao saber da morte do Rei Saul e seu filho Jonathan.

Esse ritual tem uma finalidade psicológica: uma forma de descarregar a dor e a angústia diante da perda de um ente querido.

Ao rasgar a roupa, o enlutado profere a benção "Baruch Dayan Emet", "Bendito seja o verdadeiro Juiz", demonstrando assim que apesar da tragédia, sua crença em Deus e na justiça divina continua inabalável.

6. A lavagem do cadáver antes do enterro não seria uma profanação do corpo?

Muito pelo contrário. um tributo que prestamos ao morto. A origem desta tradição milenar se encontra no Livro de Eclesiastes: "Assim como veio, assim irá." Da mesma forma como um recém-nascido é imediatamente lavado e ingressa no mundo fisicamente limpo e espiritualmente puro, assim também aquele que parte é simbolicamente purificado através do ritual da tahará ("purificação").

7. Por que o corpo é sepultado envolto apenas em uma simples mortalha branca?

No antigo Templo, o Sumo Sacerdote usava uma simples vestimenta de linho branco no dia mais sagrado do ano, Yom Kipur. Lá ele confessava a Deus, e pedia o perdão divino pelos seus pecados e os pecados do seu povo. Analogamente, quando a pessoa morre, ela vai ao encontro do Criador envolta numa simples roupa branca, símbolo de humildade e pureza. 
Mais ainda, enterrando ricos e pobres em vestes iguais, simples e sem quaisquer ornamentos, ressaltamos um dos grandes valores judaicos e universais: a igualdade social.

8. Por que as pessoas que acompanham o caixão fazem apenas algumas paradas antes de chegar ao túmulo?

Simbolicamente, as paradas demonstram nossa relutância em nos separarmos do ente querido que morreu.

9. Por que os parentes mais próximos jogam os primeiros punhados de terra sobre o caixão?

Nas palavras da Bíblia: "Porque és pó, e ao pó tornarás" (Gênesis 3:19). Participando do ato do sepultamento, demonstramos que aceitamos a vontade de Deus. Simbolicamente, devolvemos a Ele o que Ele nos deu.

10. Por que não há caixões ornamentados e flores nos enterros judaicos?

Nós judeus frisamos a igualdade de todos os seres humanos em sua morada final. Na morte, "rico e pobre se encontram, pois ambos foram criados por Deus" (Provérbios 22:2). Somente as pessoas abastadas poderiam ser enterradas com pompa. Por esta razão, fazemos questão de realizar o enterro sem ostentação, sem enfeites, sem flores, ressaltando o respeito ao falecido através da simplicidade.
Mais ainda, nossos rabinos tinham receio da tendência humana de cultuar os mortos. É interessante notar que o local do sepultamento de Moisés é desconhecido, para evitar que cometamos o pecado da idolatria. Nós, como judeus, não cultuamos os mortos. Pelo contrário: diante da morte, reafirmamos a vida. E traduzimos a memória em ação.

11. Quando se vai ao cemitério para um enterro, pode-se aproveitar e visitar túmulos de parentes e outras pessoas?

Claro que sim. A lei judaica nos proíbe visitar o mesmo túmulo duas vezes num único dia. Esta regra tem sido mal interpretada por algumas pessoas, que entendem ser proibido visitar outro túmulo depois de assistir a um enterro. Completamente sem fundamento.
Por outro lado, a lei judaica exige que, no final do enterro, os presentes fiquem em fila para consolar os enlutados. Talvez por este motivo, alguns acham desaconselhável visitar outro túmulo após o enterro.
Em suma, é permitido visitar quantos túmulos se queira, desde que antes seja cumprida a obrigação humana de dar apoio e solidariedade aos recém-enlutados.

12. Por que os judeus lavam as mãos ao saírem do cemitério?

Certamente não por motivos de higiene. A morte não é suja; a morte é uma parte natural, lógica e orgânica da vida. Lavamos as mãos porque a água é o símbolo da vida, reafirmando assim nossa crença de que a vida é mais forte do que a morte. 
Após lavar as mãos, deixamos que elas se sequem naturalmente, sem usar uma toalha. Simbolicamente, demonstramos assim nosso desejo de jamais obliterar nossos laços com o falecido e, pelo contrário, conservá-lo em nossa memória para todo o sempre .

13. Por que é costume incluir ovos na primeira refeição dos enlutados após o enterro?

A forma arredondada do ovo simboliza a natureza cíclica e contínua da vida, e reflete nossa crença na imortalidade da alma.
Embora não retenha mais seu formato original, o ovo foi num estágio anterior a fonte de uma nova vida. Assim também, apesar de não podermos mais desfrutar da presença física do ente querido que partiu, estamos conscientes de que as sementes que ele plantou aqui na Terra ainda gerarão belos frutos, e que seu espírito viverá eternamente. 
Outra explicação: assim como o ovo não pára numa mesma posição e vira continuamente, esperamos que a nossa sorte também possa virar, e que a tristeza de hoje possa se transformar na alegria de um novo amanhã .

14. Em que consiste a tradição de ficar sete dias em casa após uma morte na família (Shivá)?

A palavra "Shivá" significa "sete", e se refere ao período de sete dias de luto contados a partir do dia do enterro. A tradição tem origem na Torá, quando José "chorou sete dias" pelo seu pai, Jacob (Gênesis 50:10). Durante uma semana, os enlutados ficam em casa, abstendo-se de quaisquer atividades profissionais ou de lazer. Parentes e amigos fazem visitas de condolências a casa dos enlutados, e três vezes por dia (de manhã, à tarde e à noite) realizam-se serviços religiosos.

A instituição da Shivá tem como finalidade dar a família folgas psicológicas e espirituais para continuar depois da perda de um ente querido. O enlutado não está só; muito pelo contrário, ele faz parte da "comunidade dos enlutados de Sion". É esta consciência de grupo que lhe dá conforto, já que recebe o apoio e o consolo dos familiares e amigos durante estes dias e que lhe permite emergir fortalecido, preparado para enfrentar as vicissitudes da vida, e pronto para reassumir suas responsabilidades perante o seu povo .

15. Por que se cobrem os espelhos de uma família enlutada?

Trata-se de um costume relativamente recente (datando da Idade Média), que pode ser explicado de várias maneiras.

Primeiramente, durante a Shivá (a primeira semana de luto), realizam-se diariamente serviços religiosos na casa dos enlutados. A lei judaica proíbe rezar diante de um espelho.

Outra razão é que a função básica do espelho relaciona-se diretamente com a vaidade pessoal, e esta contraria o espírito do luto, especialmente durante os primeiros dias, quando o enlutado deve se abster de fazer a barba, cortar o cabelo, enfeitar-se, etc.

Finalmente, o espelho reflete a imagem da pessoa somente se ela estiver fisicamente presente diante dele. Ao cobrirmos os espelhos na casa dos enlutados, demonstramos simbolicamente que mesmo sem a presença física daquele ente querido que partiu, sua imagem continua real e viva. Longe dos olhos não é longe do coração .

16. Por que os enlutados sentam-se no chão durante a Shivá?

O costume provém do relato bíblico sobre o Rei David. Ao receber a notícia da morte de seu filho, David "rasgou suas vestes e prostrou-se por terra" (II Samuel 13:31). Sentando-se no chão ou em banquetas baixas, os enlutados expressam seu pesar e seu desejo de ficar perto da terra na qual o ente querido está sepultado.

17. Por que os enlutados não usam sapatos de couro durante a Shivá?

O desconforto físico é um meio de acentuar o estado de luto. Neste contexto, os enlutados abstêm-se de usar sapatos de couro, roupas novas, cosméticos, enfim tudo que traz conforto e prazer.

18. Por que não se faz barba quando se está de luto?

Quando perdemos alguém que nos é muito querido, nós nos "retiramos" da sociedade. Abatido pelo trágico golpe, o enlutado se abandona simbolicamente, descuidando a aparência pessoal, deixando crescer a barba e o cabelo durante trinta dias, assim como o antigo nazireu. O espírito do isolamento é o de um afastamento temporário do convívio social.

19. Por que não se observa a Shivá no Shabat e nos feriados principais?

De acordo com a lei judaica, nenhum indivíduo pode chorar uma perda pessoal nos dias nacionais de festividade. A santidade e a alegria do Shabat e dos feriados sobrepõem-se à tristeza do luto.

Embora o Shabat seja contado como um dos sete dias, interrompe-se temporariamente a observância da Shivá, e os enlutados costumam sair de casa nesse dia para assistir aos serviços religiosos na sinagoga. Quando termina o Shabat, reinicia-se a Shivá.

Se um dos principais feriados judaicos (ou seja, os feriado bíblicos) cai durante a Shivá, o restante da Shivá é anulada. O mesmo acontece quando ocorre um feriado entre o término da Shivá e o trigésimo dia de luto: anula-se o restante do Shloshim (veja pergunta seguinte).

20. O que é Shloshim?

A palavra "Shloshim" significa "trinta" e se refere ao período de luto entre o término da Shivá e o trigésimo dia. Existe na Bíblia uma alusão ao prazo de um mês como período de luto: "Ela permanecerá em tua casa, chorando seu pai e sua mãe durante um mês" (Deuteronômio 21:3).

Embora muitas das restrições referentes à Shivá sejam mantidas durante o Shloshim, o enlutado começa nesta fase a reintegrar-se na sociedade e reassume, em parte, sua vida normal .

21. O que é Kadish?

0 Kadish é um hino de louvor a Deus. Por ser tradicionalmente recitado nos enterros e nos serviços comemorativos dos finados, ele é popularmente considerado como uma oração pelos mortos. Entretanto, o Kadish não faz nenhuma referência à morte ou ao luto.

É puramente uma exaltação a Deus e uma súplica por um mundo de paz.

Embora os cabalistas do século XVI atribuíssem um caráter místico ao Kadish, alegando que toda vez que ele era recitado, a alma do falecido se elevava a um nível espiritual mais alto o valor intrínseco do Kadish se relaciona à pessoa que o recita. É uma expressão pública de fé em Deus por parte do enlutado, uma aceitação da Sua vontade mesmo em face da dor e da tristeza, uma submissão aos desígnios divinos diante da incapacidade de racionalizar uma tragédia pessoal.

O Kadish tem sido um dos fatores predominantes da continuidade do povo judeu - um elemento essencial daquele cordão umbilical que vem ligando as gerações judaicas uma à outra através dos tempos .

22. Por que o kadish é recitado em aramaico?

Nos tempos talmúdicos, o hebraico era o idioma dos eruditos, a língua do estudo e da oração, porém o vernáculo era o aramaico.

Os rabinos achavam essencial que qualquer leigo pudesse captar plenamente o significado do Kadish. Decretaram, portanto, que esta oração fosse sempre proferida na língua em que foi composta: em aramaico, a linguagem do povo .

23. Por que existem várias forma de kadish?

O Kadish era originalmente recitado no final de um sermão ou de uma sessão de estudos, e continha um parágrafo a mais que constituía uma prece pelo bem estar de todos que se dedicam ao estudo da Torá. A primeira referência ao Kadish como uma oração dos enlutados se encontra no livro Or Zarua, escrito no século XIII pelo Rabino Isaac Ben Moses de Viena.

Além destas duas formas - o Kadish dos rabinos (Kadish de'Rabanan) e o dos enlutados (Kadish Yatom) - duas outras versões são usadas em nossas sinagogas hoje em dia: uma forma abreviada recitada no final de cada parte do serviço (Chatzi Kadish) e o "Grande Kadish" (Kadish Shalem), recitado no término do serviço religioso .

24. Quem deve recitar o kadish por uma pessoa falecida?

De acordo com a lei judaica, a obrigação de recitar o Kadish recai sobre os filhos homens, e deve ser cumprida na presença de um minyan. Quando não há filhos vivos, o parente mais chegado costuma fazê-la. As filhas não são obrigadas a recitar o Kadish.

As autoridades ortodoxas sugerem que as filhas honrem a memória dos pais ouvindo atentamente a recitação do Kadish e respondendo "Amém" .

25. Por que os filhos devem recitar o kadish diariamente durante onze meses após a morte do pai ou da mãe?

Originalmente, os rabinos estipularam que o Kadish deveria ser recitado durante um ano, até terminar o prazo de luto no qual os filhos devem se abster de participar de reuniões festivas, bailes, etc.

Existe na antiga tradição judaica uma crença de que toda pessoa, após a morte, tinha que expiar os pecados cometidos na Terra, antes que sua alma pudesse entrar no Paraíso. E quanto maior o número de pecados, maior o tempo de expiação, sendo que o prazo máximo era de doze meses.

Baseado nesta crença, o Rabino Isserles de Cracóvia decretou no século XVI que o Kadish deveria ser recitado somente durante onze meses, pois se fosse mantido o período total de um ano, poderia parecer que o falecido tinha sido um pecador do mais alto grau .

26. Por que se coloca uma pedra tumular?

0 costume de colocar uma pedra tumular (matzeivá em hebraico) remonta aos tempos dos nossos patriarcas. É um ato de respeito pelo falecido. Marcando visivelmente o local do sepultamento, asseguramos que os mortos não serão esquecidos, e sua sepultura não será profanada.

A pedra tumular pode ser colocada a partir do término da Shivá. O mais comum, entretanto, é esperar decorrer um ano para inaugurar a matzeivá. Isto porque uma das funções básicas da pedra tumular é manter viva a memória do falecido. E, de acordo com o Talmud, "a memória dos mortos torna-se menos intensa após doze meses".

A tradição judaica recomenda que a Iápide seja simples, sem nenhuma ostentação. Simbolicamente, porque a morte é o grande nivelador. Se havia diferenças em vida, elas são eliminadas na morte. Não há ricos nem pobres. Somos todos iguais, porque nosso destino final é o mesmo .

27. O que é o Yahrzeit?

Yahrzeit é o aniversário do falecimento, calculado pelo calendário hebraico. Nesse dia costuma-se visitar o túmulo do falecido e mantém-se uma vela acesa durante 24 horas. Os filhos recitam o Kadish na véspera, à noite, e no próprio dia do Yahrzeit, de manhã e à tarde.

Algumas pessoas jejuam no dia do Yahrzeit de um parente chegado, em sinal de pesar. Os chassidim, entretanto, consideram o Yahrzeit uma ocasião de júbilo - com base no conceito místico de que a cada ano que passa a alma do falecido ascende a um nível espiritual mais alto .

segunda-feira, 21 de maio de 2018

Estudo sobre o Ide

Êxodo 10:1
Disse o SENHOR  a Moisés:  Vai ter com Faraó,  porque lhe endureci o coração  e o coração  de seus oficiais,  para que eu faça estes meus sinais  no meio  deles,

Quero abordar nesse texto, A Palavra hebraica בּוֹא bow (Vá).

Adonai, dá uma ordem para Moiseis para que ele Vá de encontro com o seu maior inimigo, aquele que estava escravizando sua família e seu povo. D'us quando ele diz para você ir para o encontro do seu inimigo, ele tem um simples objetivo:

"...para que eu faça estes meus sinais  no meio  deles,..."

Adonai ele quer por seu intermédio fazer sinais no meio daqueles que te perseguem, daqueles que te oprimem.

Entao aqui aprendemos um princípio.
quando o eterno ordena você ir é porque ele quer por intermédio de você fazer sinais. Vemos Yeshua seguindo esse principio.
Marcos 16:15-20
E  disse-lhes:  Ide por  todo  o mundo  e pregai o evangelho  a toda  criatura.
Quem crer e  for batizado será salvo; quem,  porém,  não crer será condenado.
Estes  sinais  hão de acompanhar aqueles que crêem: em  meu  nome,  expelirão demônios;  falarão novas  línguas;
pegarão em serpentes;  e, se  alguma coisa  mortífera  beberem, não  lhes  fará mal; se impuserem as mãos  sobre  enfermos,  eles ficarão curados.
E  eles,  tendo partido, pregaram em toda parte,  cooperando com eles o Senhor  e  confirmando a palavra  por meio  de sinais,  que se seguiam.

Vemos claramente nesse texto que Yeshua segue esse princípio, dando a ordem  בּוֹא bow (Vá).

E como foi com Moisés assim tambem os sinais seguiram os discípulos que obedeceram.
Marcos 16:20
E  eles,  tendo partido, pregaram em toda parte,  cooperando com eles o Senhor  e  confirmando a palavra  por meio  de sinais,  que se seguiam.

Aqui nesse texto aprendemos que quando Adonai  Moises para faraó os sinais seriam apenas um tipo de prova de que as palavras ditas eram verdadeiras. Assim nós quando levamos a palavra da verdade pela enviaordem de Adonai, elas serão confirmadas.
Porém ha um problema aqui, porque todas as vezes que alguem tenta fazer algo por sua força acaba nao tendo suas palavras confirmadas e acaba sendo envergonhado.
Atos 19:13,15-16
E  alguns  judeus,  exorcistas  ambulantes, tentaram invocar o nome  do Senhor  Jesus  sobre  possessos de espíritos  malignos,  dizendo: Esconjuro-vos  por Jesus,  a quem  Paulo  prega.
Mas  o espírito  maligno  lhes respondeu: Conheço a Jesus  e  sei quem é Paulo;  mas  vós,  quem  sois?
E  o possesso    do espírito  maligno  saltou sobre  eles,  subjugando a todos,  e, de tal modo prevaleceu contra  eles,  que,  desnudos  e  feridos, fugiram daquela   casa.

Quando aprendemos esse princípio, que devemos fazer aquilo que Yeshua nos pediu, porém muitos tem feito até sinais, porém serão envergonhados na .

Mateus 7:22-27
Muitos,  naquele   dia,  hão de dizer-me:  Senhor,  Senhor!  Porventura, não  temos nós profetizado em teu  nome,  e  em teu  eternidadenome  não expelimos demônios,  e  em teu  nome  não fizemos muitos  milagres?
Então,  lhes  direi explicitamente: nunca  vos  conheci. Apartai-vos de  mim,  os que praticais a iniqüidade.
Todo aquele,   pois,  que ouve estas  minhas  palavras  e  as  pratica será comparado a um   prudente  que  edificou a sua  casa  sobre  a rocha;
e  caiu a chuva,  homemtransbordaram os rios,  sopraram os ventos  e  deram com ímpeto contra aquela  casa,  que  não  caiu, porque  fora edificada sobre  a rocha.
E  todo aquele  que ouve estas  minhas  palavras  e  não  as  pratica será comparado a um homem  insensato  que   a sua  casa  sobre  a areia;
e  caiu a chuva,  transbordaram os rios,  sopraram os ventos  e  deram com ímpeto contra aquela  casa,  e  edificouela desabou, sendo grande  a sua  ruína.

Veja que nesse texto muitos ate farão sinais, porem serão envergonhados, mas qual a forma de fazer a vontade de Adonai? Como cumpri בּוֹא bow (Vá)?

A resposta esta muito explícita no texto. Veja. Mateus 7:24-25
Todo aquele,   pois,  que ouve estas  minhas  palavras  e  as  pratica será comparado a um homem  prudente  que  edificou a sua  casa  sobre  a rocha;
e  caiu a chuva,  transbordaram os rios,  sopraram os ventos  e  deram com ímpeto contra aquela  casa,  que  não  caiu, porque  fora edificada sobre  a rocha.

Mas qual as palavra que Yeshua se referia? as que ele acabara de dizer, no sermao da montanha, aquele texto fala da intimidade com ele.

A falta de intimidade nos faz ser envergonhados. É a falta de intimidade com Yeshua que faz alguem fazer ate sinais porem na eternidade ser envergonhado.

Muitos,  naquele   dia,  hão de dizer-me:  Senhor,  Senhor!  , não  temos nós profetizado em teu  nome,  e  em teu  nome  não expelimos demônios,  e  em teu  nome  não fizemos muitos  milagres?
Porventura Então,  lhes  direi explicitamente: nunca  vos  conheci. Apartai-vos de  mim,  os que praticais a iniqüidade.

A palavra conheci é יָדַע yada ì que tem uma expressão idiomatica de "relacao sexual", ou seja, todo aquele que nao esta tendo intimidade com Yeshua comete adulterio espiritual, ou seja, esta tendo intimidade com o mundo.
Yeshua quando usa essa expressão ele esta querendo mostrar que obedecer a palavra dele é tao prazeroso como ter relação sexual.

Entao isso nos revela que Adonai se enviou Moises a faraó e realizou sinais porque Moises tinha uma intimidade com Adonai.

Temos outro exemplo de Alguem que tinha intimidade e que tambem recebeu essa ordem.

Gênesis 12:1-2
Ora, disse o SENHOR  a Abrão:  Sai da tua terra,  da tua parentela  e da casa  de teu pai  e vai para a terra  que te mostrarei;
de ti farei uma grande  nação,  e te abençoarei, e te engrandecerei o nome.  Sê tu uma bênção!

A prova que Abrãao era intimo é que Adonai deu a ordem para ele ir e como Prova disso A nação nasceu com alguem que tambem recebeu a ordem de ir e como confimacao tambem recebeu sinais, e por fim Yeshua tambem Deu a ordem de Ir para quem é discipulo dele, e a prova que voce tem intimidade sao os sinais. O primeiro é quem crer e for batizado, o maior sinal de que voce tem sao aqueles que vao sendo acrescentados no corpo de Yeshua.
Atos 2:47
louvando a Deus  e  contando com a simpatia  de  todo  o povo.  Enquanto isso,  acrescentava-lhes  o Senhor,  dia a dia,   os que iam sendo salvos.

Entao aprendemos com essa palavra O Ide é para quem tem intimidade e que intimidade é obediência as palavras de Yeshua. Quer ser chamado e enviado por Adonai? Obediencia é a chave para receber a ordem  בּוֹא bow (Vá) de Adonai.

quarta-feira, 2 de maio de 2018

Lições de Negócios dos Antigos Rabinos

"Se as estatísticas estão corretas, os judeus constituem apenas um por cento da raça humana. Isso sugere um sopro de poeira de estrelas no esplendor da Via Láctea. Na verdade, nem se deveria ouvir falar dos judeus; mas se fala e sempre se ouviu falar deles.
O povo judeu tem tanto destaque no planeta quanto qualquer outro povo, e sua importancia comercial é extremamente desproporcional à pequenez do seu tamanho. (...)Todas as coisas são mortais, menos os judeus; todos os outros povos passam, mas eles permanecem. Qual o segredo de sua imortalidade?"
Mark TwainAN ESSAY CONCERNING THE JEWS

Enquanto se discute se é o começo ou o fim da hegemonia americana no mundo, se estamos passando da marola ao maremoto no Brasil, ou como será o governo do Presidente Obama, vale a pena ler um livro, que retrata as lições de negócios dos antigos rabinos.

O jornalista Larry Kahaner, palestrante, consultor e autor de nove livros traduzidos para vários idiomas, ex-correspondente da Business Week em Washington, atual editor da revista Fleet Owner, escreve sobre O Talmude.

Uma das bases do judaísmo e da cultura judaíca, O Talmude não é uma obra religiosa. O Talmude babilônico (há um menor e um pouco diferente, o palestino ou de Jerusalém) é composto de discussões e debates entre antigos rabinos (rabbi, em hebraico, significa "mestre")

Valores, Prosperidade e o Talmude: Lições de negócios dos
Antigos Rabinos, 
oferece conselhos sobre negócios que subsistem há 
milhares de anos. Enquanto os modismos empresáriais vêm e vão, 
as antigas lições do Talmude são eternas, profundas, éticas 
e práticas - e para todos.

Clássicos como A Arte da Guerra, de Sun Tzu, e O Príncipe, de Maquiavel, 
são agora leitura comum nas escolas de administração, mas 
o Talmude (do hebraico Talmud, "estudo") tem sido esquecido, principalmente devido ao seu grande volume - 2,5 milhões de palavras -, e à crença errônea de que é uma obra religiosa, mística ou sagrada. 

Escrito em 500, mas baseado em tradições orais que datam de séculos 
antes; o Talmude é um amplo manual que trata de quase todos os aspetos da vida - medicina, criação de filhos, astrologia, leis, alimentos, 
religião, negócios, bens imóveis, educação, filosofia e matemática -, transmitidos de geração a geração. 

 Enfatiza os assuntos de negócios porque o comércio, mais do que 
qualquer outra atividade humana, testa nossa índole moral e revela nosso 
verdadeiro caráter, e porque os negócios nos oferecem algumas das 
melhores oportunidades de realizar bons atos, como fazer doações 
de caridade, dar emprego e criar prosperidade em nossas comunidades e no mundo. 

Em vez de demonizar a riqueza e o comércio, o Talmude nos ensina a tratar o comércio como uma maravilhosa oportunidade de aperfeiçoamento, desafiando-nos a pensar no trabalho e no dinheiro fora do enfoque limitado do egoísmo. 

Valores, Prosperidade e o Talmude é um guia conciso dessa filosofia de 
negócios comprovada. Além das questões básicas relativas ao dinheiro, inclui conselhos do Talmude sobre problemas complexos de relacionamento patrão-empregado, sociedades, concorrência e muito mais. 

Demissões
A lição geral do Talmude para os antigos empregadores era que deveriam tratar seus empregados com bondade, e que para isso não precisavam diminuir seus lucros. 

Os rabinos talmúdicos ensinavam que era possível ser um administrador justo mantendo a firmeza necessária para ser competitivo.

Durante o colapso da Enron, em janeiro de 2002, o New York Times traçou o perfil de vários funcionários que se sentiram traídos pela companhia. O web designer Mark Lindquist perdeu um emprego de US$ 56.000 por ano e manifestou o seu desprezo pelos altos executivos que venderam suas ações por milhões de dólares enquanto funcionários como ele eram demitidos por correio de voz.

Lindquist, que tinha que pagar altas contas de médicos para seu filho autista, disse que estava procurando um novo emprego, mas acrescentou: "Acho que nunca mais confiarei em outra empresa". Essa lamentável impressão negativa causada em um empregado por uma má experiência ocorreu milhares de vezes na Enron.

Um legado do trabalho
"O mérito do trabalho permanece com o homem, ao passo que os méritos dos seus antepassados não podem permanecer." (Tanhuma Va-yetze 13 - um Midrash de princípios da Idade Média)

Esta passagem afirma que o legado do nosso trabalho é maior do que tudo que nossos pais nos deixaram e que deixaremos para os outros após a nossa morte. Também é uma exortação aqueles que foram abençoados com riqueza desde o berço a abrir seu próprio caminho no mundo e não apenas se fiar no que receberam.


Kahaner salienta a contribuição mais importante do Talmude para os empresários modernos: um sistema baseado em valores testado pelo tempo que harmoniza nossas vidas profissionais, pessoais e espirituais. 

Ainda mostra como lucro e a prosperidade podem andar de mãos dadas com a honestidade, a bondade e o serviço comunitário.

Fonte: Kahaner, Larry. Valores, prosperidade e o Talmude: lições de negócios dos antigos rabinos. Rio de Janeiro: Imago, 2005, 268 pp.

quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

Da escravidão à liberdade – Parashat Shemot

E disse o faraó ao seu povo: “Eis que o povo de Israel aumenta cada vez mais e torna-se mais forte que nós. Ajamos, pois, astutamente com ele para impedir que continue a multiplicar-se, não vá acontecer que lute contra nós e consiga sair do país.” Então pôs sobre os hebreus obrigações de tributos e capatazes de trabalhos forçados, obrigando-os a edificar cidades de armazenamento para o faraó… E os egípcios obrigavam os filhos de Israel a servir com todo o rigor, amargurando-lhes a vida com pesados trabalhos de construção, com barro e com tijolos e com duros trabalhos no campo.»  (Êxodo, 1, 8-15)
Enquanto Génesis é o relato da criação do universo e do homem, o livro de Êxodo (Shemot) é o relato fiel da criação de uma nova nação.
Todos os relatos de Génesis posteriores à Criação giram em volta de personagens. No núcleo dos capítulos encontra-se sempre alguma personalidade: Adão, Caim, Noé… os Patriarcas…
Mas em Êxodo, já desde o primeiro capítulo se vislumbra o aparecimento do povo de Israel como uma entidade central. Com efeito, em Êxodo, os nomes e os detalhes dão lugar a uma nova figura: O povo de Israel.
Em Êxodo não há nomes nem individualidades, já que estes cedem o lugar à transcendência do coletivo. A geração dos grandes patriarcas desaparece, e, em seu lugar, surge o conceito de uma nova nação.
É interessante assinalar que, pela primeira vez, Israel é aqui chamado povo e tal definição chega-nos pela boca do faraó egípcio.
O paradoxo é que um dos grandes inimigos do povo judeu é que o vai identificar como entidade nacional. Este facto ensina-nos, como corolário, que muitas vezes ao longo da história, tribos e famílias transformam-se em povo e recebem a sua identidade precisamente através de outras nações ou povos com os quais convivem e não através de uma fonte intrínseca.
Génesis culmina com o assentamento dos filhos de Yaacov na terra do Egito. Êxodo começa com o relato das famílias que emigraram para o Egito.
Êxodo é o livro da mudança. É o livro que relata a dramática alteração da situação dos hebreus, da bonança nos tempos de Yosef à máxima degradação da perda da liberdade e à transformação em escravos do faraó.
Como a escravidão no Egito foi o primeiro episódio de diáspora judaica, é consequentemente o primeiro episódio de libertação e redenção.
O povo, apesar de ter sido escravizado pelos egípcios, é finalmente resgatado por De’s, de tal modo que podemos definir Êxodo como o livro que relata a passagem da escravidão à liberdade.
Esta mudança da escravidão à liberdade não manifesta apenas um período na vida do povo judeu; constitui um exemplo sem igual para descrever a liberdade do homem como conceito universal.
Qual é o conceito de liberdade segundo as nossas fontes? Tanto a Torá como todas as nossas fontes espirituais atribuem à liberdade um sentimento fulcral. Conceitos como a autonomia e a responsabilidade individual só são possíveis dentro de um contexto de liberdade.
Apesar da importância do conceito de liberdade na religião judaica, não há nenhum valor tão paradoxal e problemático como este.
O filósofo Issaiah Berlin descreve, no seu livro Quatro prosas de liberdade, que o conceito de liberdade teve até aos nossos dias umas duzentas definições e ainda não conseguimos entender exatamente o que é.
Aparentemente, a liberdade é uma condição natural, uma situação biológica inerente ao Homem, mas… Será que o Homem nasce mesmo como um ser livre, ou a liberdade é adquirida somente através da experiência e dos obstáculos?
A escravidão tem dois aspetos: um deles, o legal, que denigre a condição humana, faz do ser humano um objeto, propriedade do dono, ao mesmo nível que qualquer outro objeto que este possua.
Um segundo aspeto é psicológico, já que o sentimento do escravo do ponto de vista espiritual é muito mais penoso do que do ponto de vista da dimensão física. Este sentimento, essa mentalidade de inferioridade, subsiste em homens que do ponto de vista legal são livres.
Um assunto interessante de sublinhar é que o povo judeu tinha sido subjugado e escravizado como entidade grupal e não em termos individuais; é o caso em que uma sociedade mais poderosa assume o controlo sobre um grupo minoritário.
Os estilos de escravidão diferem segundo os povos e os tempos. Na antiga Grécia, por exemplo, os escravos eram propriedade privada de indivíduos. Noutros regimes totalitários é o próprio Estado quem escraviza boa parte dos cidadãos. Esta diferença é significativa, já que no caso da escravidão individual dá-se uma relação pessoal particular entre o escravo e o seu patrão; quer dizer, existe uma inter-relação peculiar, apesar da diferença de situação entre ambos.
Fica aberto o caminho para compreender o outro e podem ser estabelecidos sistemas de comunicação e relação, tais como os sentimentos de fidelidade, ódio, compreensão, etc.
No caso da escravidão social ou grupal surge uma relação despersonalizada, isenta de sentimentos individuais.
No Egito, os judeus eram propriedade do Estado. Não eram individualmente propriedade de um cidadão egípcio, mas sim do Estado totalitário, de modo que os judeus passaram a ser mais uma engrenagem, mais uma peça do poderoso império egípcio.
Desta parashá obtemos dois ensinamentos: o primeiro é que uma condição de escravidão é consequência direta de quem quer governar sobre as fontes primárias da existência humana. Com efeito, o faraó tinha mudado, graças à ajuda de Yosef, a situação económica do Egito, chegando esta nação a ser um verdadeiro império que reuniu alimentos e terras. A vontade de governar a natureza complementa-se com a necessidade de controlar também as pessoas que podem extrair do ambiente mais do que aquilo que este dá naturalmente.
Assim o faraó transformou-se numa divindade egípcia, com a personalidade de um governador totalitário sobre todo o seu império.
O segundo ensinamento é que, do mesmo modo que Abraham, que tinha começado o seu caminho libertando-se de uma cultura idólatra em favor do monoteísmo, também o povo de Israel iria passar de uma cultura idólatra para a sua liberdade espiritual.
A passagem da escravidão à liberdade começou quando a escravidão tinha chegado a um nível de sofrimento que não se podia aguentar. A última gota foi o édito de assassinato das crianças judias do sexo masculino.
A saída do Egito e a entrega da Torá assentam as bases para o desenvolvimento da toda a humanidade, já que nem a liberdade sem lei, nem a lei sem liberdade podem durar eternamente.
Desse modo, o povo judeu é criado sobre dois grandes pilares: liberdade e lei. A saída do Egito e a entrega da Torá são, por tanto, a essência da sua existência.

FONTE : A Shavei Israel 

sábado, 30 de dezembro de 2017

RÉVEILLON E O 1° DE ABRIL

Quero perder uns minutinhos e dizer algo sobre o ano novo gregoriano. Tá curioso? Ok!

Você sabia que o calendário bíblico deixado pelo Criador em Gênesis 1:14 não é este em que vivemos atualmente? O calendário gregoriano é um ajuste feito pelo astrônomo do então papa Gregório, às falhas do calendário juliano,  bíblico e israelita. Às festas são outras, quase todas sincretizadas do paganismo mitológico. Sim, estas festividades que agora celebramos, os pagãos nos deixaram de presente. A igreja mexeu os dedinhos e as deu nova identidade, com espírito cristão!

Réveillon
Bom, falando do réveillon - ano novo,  saiba que também recebemos da mitologia romana. Janu ou Janos, o deus das duas faces, uma para frente e outra para trás; abridor de porta,  de ano - do qual recebemos abreviadamente a palavra ANO (Jano). Pois bem, insta dizer que, para os adeptos do deus Bacu, a festa era a bacanalia, festa esta da qual deriva-se a palavra bacanal (suruba) - hoje, o nosso carnaval.  Para os adoradores de Saturno, era a saturnália (mesmo espírito bestial da bacanalia). Mas quando a vez era a do Jano -abridor do ano, que olha para o novo e o velho, passado e futuro,  a festa era chamada: JANEIRO. Sim, você é esperto, deu origem ao mês de Jano, Janeiro! Nos primeiros de janeiro o mundo antigo festejava, pulava, praticava agouros, pedia sorte e dinheiro à Jano. Hoje ésta comemoração se chama Reveillon!

Os Remanescentes
Só que ainda tinha um povo "chato", que não se dobrava à propagada idolatria. Este "povinho", seguia outro calendário, o bíblico; não apenas solar, mas baseado na lua e no sol, conforme Gênesis 1:14.  De acordo com as Escrituras, o ano começa no mês hebraico de Abibe,  que significa traduzindo livremente: partir o grão, abrir o grão! No calendário gregoriano, cai sempre entre março e abril. Então, este povinho, contrariando todo um sistema e enfrentando leis marciais, sempre barulhava dizendo que o ano (biblico) ABRIL; daí o nome do nosso mês, abril. Porém, para os pagãos, como entender que o ano havia 'abrido', se o mesmo sempre começava 3 meses antes, na festa do deus Jano?  Por isso, à esmagadora resistência, protestava dizendo:

- Mentira, mentira, o ano já começou! É por isso que temos o 1° de abril como o dia da mentira!
O povo da bíblia dizia  que o ano havia se iniciado de fato em "abril" - curiosamente, o único mês do calendario gregoriano que não termina com a letra O, fugindo à regra, terminando em L.  Assim, enquanto uma minoria dizia que o ano abril, a esmagadora maioria protestava chamando-os de mentirosos.

Repense sobre o Reveillon e sobre o 1° de Abril como dia da mentira e desculpe estragar a festa com um pouquinho de história!

Crédito: Moshé ben 

terça-feira, 14 de novembro de 2017

Religiões

Um resumo de algumas Religiões...

*Cristianismo
Com aproximadamente 2 bilhões e 200 milhões de adeptos, o cristianismo ainda é a religião mais praticada no mundo todo. Devido a perca de fiéis, essa segmentação tem se adaptado as culturas atuais constantemente.
O conceito dessa religião é baseado nos ensinamentos de Jesus Cristo, o Filho Prometido de Deus. Seus ensinamentos foram passados de geração em geração através da Bíblia Sagrada.
O Cristianismo tem três principais vertentes: o Catolicismo Romano, a Ortodoxa Oriental e o Protestantismo.

*Islamismo
Aproximadamente 1 bilhão e 600 milhões de pessoas são adeptas ao Islamismo. Esta é uma das religiões que ganha mais fiéis no mundo todo, se continuar crescendo da forma que está em 20 anos os EUA por exemplo terá mais que metade de sua população muçulmana.
Sua cultura está fundamentada nas palavras do Alcorão, no qual os seguidores acreditam ser a palavra literal de Deus que foi passada a Maomé, considerado o último profeta que Deus enviou a terra.

*Hinduísmo
Religião baseada em textos Vedas, ela possui mais de 900 milhões de seguidores. É possivelmente a religião mais antiga do mundo, e pelas tradições diferentes não possuem um fundador principal.
Uma curiosidade do hinduísmo é que ele possui o maior monumento do planeta, o templo Angkor Wat, que foi construído no século XII. Atualmente ele é utilizado como mosteiro budista.

*Religião Tradicional Chinesa
Carca de 400 milhões de pessoas são praticantes da Religião Tradicional Chinesa, essa denominação na verdade trata-se do englobamento de diversas religiões diferentes cultuadas na China. A própria população pega partes de diversas religiões que lhe são de conhecimento, como o budismo, taoismo, confucionismo e misturam suas características criando assim uma crença diferenciada da praticada em qualquer cultura individualmente.

*Budismo
O Budismo tem aproximadamente 376 milhões de adeptos, surgiu 600 a.c, fundada pelo Buda Siddharta Gautama que passou os seus ensinamentos sobre a necessidade do ser humano procurar a realização completa da natureza humana para encontrar assim a verdadeira paz espiritual e poder trazer harmonia por onde passa.
O Budismo também pode ser considerado uma filosofia de vida, pois ele é baseado em meditação sobre a sua existência e a sua influência no meio em que vive.

*Xintoísmo
O número de seguidores do xintoísmo é impreciso, estima-se que seja entre 27 e 65 milhões. Essa religião possui traços de diversas práticas espirituais religiosas antigas do Japão. É uma mistura do que sobreviveu durante milhares de anos de culturas antigas.

*Sikhismo
Muita gente não conhece essa religião, mas ela é uma das dez maiores do mundo, com cerca de 20 milhões de adeptos. O Sikhismo teve como fundador e mestre o Guru Nanak no século 16, na província de Punjab, Índia. Ela é monoteísta e possui alguns elementos próprios além de traços do islã e hinduísmo.

*Judaísmo
Aproximadamente 15 milhões de pessoas no mundo são judias (não se sabe qual porcentagem são religiosos). Seus fundamentos provém da Torá e do Tanach – Escrituras onde tem todos os livros sagrados inclusive a Torá; que simbolizam para os judeus a sua aliança com Deus. As práticas são baseadas nas leis e mandamentos entregues a Moisés por Deus no Monte Sinai.

*Espiritismo
Com cerca de 13 milhões de pessoas, o espiritismo é uma das mais conhecidas religiões do mundo. Apesar de tudo, o espiritismo na verdade é uma doutrina, o Brasil é o país com a maior quantidade de devotos, seus ensinamentos foram passados por Allan Kardec em 1857. Essa doutrina acredita que após a vida nós desencarnamos e nosso espírito se prepara para um novo ciclo, podendo ser ele a reencarnação.

*Paganismo e Neopaganismo
O paganismo é na verdade uma classificação para todos os tipos de religiões politeístas, ou seja, que não possui um deus central e sim, vários deuses ou forças podendo ser elas femininas ou masculinas.
O Neopaganismo é a variação do paganismo que possui tradições modernas e ecléticas, dentre elas uma das mais conhecidas é a Wicca (é uma religião xamânica moderna baseada em rituais pagãos antigos, e também pode ser chamada de bruxaria. As crenças wiccanas fazem parte do neopaganismo, onde se enquadram os grupos que acreditam em crenças europeias anteriores ao cristianismo, como a religião celta).

*Matriz Afro – Umbanda e Candomblé
Atualmente, a única religião fundada no Brasil é a Umbanda, criada em 1917 no Rio de Janeiro. Ela possui elementos da cultura africana com os seus Orixás, indígena, católica e espírita.
O Candomblé é uma religião proveniente da África e foi trazida ao Brasil na época da escravidão. Os escravos continuaram a cultuá-la em segredo e ela se enraizou por todo o país. Os seus deuses são os Orixás que possuem características muito próximas as humanas.
As duas religiões juntas possuem uma estimativa de 3,5 milhões de adeptos pelo mundo.

quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Quando surgiu e como se divide estes dois grupos: judeus ashkenazim e judeus sefaradim?

Após a destruição do primeiro Templo, aproximadamente em 450 AEC, os judeus foram exilados para a Babilônia. Após 70 ano de exílio, muitos deles retornaram a Terra de Israel.
Contudo, a maioria dos judeus permaneceu na Babilônia. Os judeus que se encontravam na Terra de Israel foram novamente levados a diáspora em 70 EC, desta vez pelos romanos. O exílio romano criou comunidades na Europa e no norte da África.
As comunidades europeias estavam concentradas na França, Espanha, Roma, e Alemanha. Os judeus da França e Alemanha ficaram conhecidos como "ashkenazim" (palavra hebraica para "alemão"), e os judeus da Espanha ficaram conhecidos como "sefaradim" (palavra hebraica para "espanhol"). Os judeus da Espanha, que permaneceram sob o Império árabe por centenas de anos, tinham conexão com os judeus do norte da África e no Oriente Médio, e assim os judeus destas regiões acabaram sendo sefaradim.
As diferenças de costumes entre as comunidades ashkenazi e sefaradi tem origem nas discussões de Halachá entre os rabinos das diferentes regiões, e algumas influências da cultura externa.
O Shulchan Aruch, escrito por Rav Yossef Karo, foi quem definiu a lei judaica para os sefaradim. Mais tarde, o Rav Moshe Israelish, descreveu qual é a halacha para os ashkenazim.
A minha origem e sefaradim.
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