Significado de Shavuot
Shavuot é o segundo dos três maiores Dias Festivos (Pêssach é o primeiro e Sucot o terceiro), e vem exatamente cinqüenta dias após Pêssach. A Torá foi outorgada por D'us ao povo judeu no Monte Sinai há mais de três mil e trezentos anos. Todos os anos, neste dia, renovamos nossa aceitação do presente de D'us.
A palavra Shavuot significa "semanas": assinala a compleição das sete semanas entre Pêssach e Shavuot (o período do ômer), durante o qual o povo judeu preparou-se para a Outorga da Torá. Durante este tempo, purificou-se das cicatrizes da escravidão e tornou-se uma nação sagrada, pronta a entrar em uma aliança eterna com D'us, com a Outorga da Torá.
Shavuot também significa "juramentos". Com a Outorga da Torá, o povo judeu e D'us trocaram juramentos, formando um pacto duradouro de não abandonar um ao outro.
A História de Shavuot
A primeiro de Sivan, o primeiro dia do terceiro mês após o Êxodo do Egito, os Filhos de Israel chegaram ao Deserto do Sinai e acamparam perto da montanha.
Durante as poucas semanas de viagem no deserto sob a proteção Divina, com milagres diários, tais como o maná e a codorna, o miraculoso adoçamento da água, a derrota de Amalec e a travessia do Mar Vermelho, o povo judeu havia se tornado mais e mais consciente de D'us.
Durante as poucas semanas de viagem no deserto sob a proteção Divina, com milagres diários, tais como o maná e a codorna, o miraculoso adoçamento da água, a derrota de Amalec e a travessia do Mar Vermelho, o povo judeu havia se tornado mais e mais consciente de D'us.
A fé tornava-se mais intensa a cada dia, até que atingiram um padrão de santidade, solidariedade e unidade, jamais conseguido antes ou depois por qualquer outra nação.
Moshê ascendeu ao Monte Sinai, e D'us disse-lhe as seguintes palavras: "Assim dirás à casa de Yaacov, e dirás aos Filhos de Israel: 'Vocês viram aquilo que fiz aos egípcios, e como Eu os trouxe nas asas da águia, e os trouxe até a Mim. Agora, portanto, se ouvirem de fato Minha voz, e se mantiverem Minha aliança, então serão Meu tesouro dentre todos os povos; pois toda a terra é Minha; e serão para Mim um reino de sacerdotes, e uma nação sagrada.'"
Moshê voltou do Sinai e chamou os anciãos do povo e transmitiu-lhes todas estas palavras de D'us. Unanimemente, com uma voz e uma só mente, o povo respondeu: "Naasê Venishmá" - "Tudo que D'us falou, assim o faremos."
Dessa forma, aceitaram totalmente a Torá, com todos seus preceitos, sem ao menos pedir uma enumeração detalhada das obrigações e deveres que nela estavam envolvidos.
Quando Israel havia se prontificado a receber a Torá, D'us falou novamente a Moshê: "Vá até o povo, e santifique-os hoje e amanhã, e deixe que lavem suas vestes, e estejam prontos no terceiro dia: pois no terceiro dia o Senhor virá à vista de todo o povo no Monte Sinai. Estabeleça limites para o povo, dizendo: Prestem atenção; não subam ao Monte, ou toquem sua borda, pois aquele que o fizer morrerá."
A Revelação no Sinai
A alvorada do terceiro dia trouxe trovões e relâmpagos que encheram o ar. Pesadas nuvens pairavam sobre a montanha, e os sons crescentes e constantes do shofar fizeram o povo estremecer com temor. Moshê levou os Filhos de Israel para fora do acampamento e colocou-os ao pé do Monte Sinai, que estava todo coberto por fumaça e trepidações, pois D'us tinha descido sobre ele, em fogo.
O toque do shofar intensificou-se, mas de repente todos os sons cessaram, e seguiu-se um silêncio absoluto; então D'us proclamou os Dez Mandamentos desta forma:
- "Eu sou o Senhor teu D'us, que te tirei da terra do Egito, da casa dos escravos.
- "Não terás outros deuses diante de Mim. Não farás para ti imagem de escultura, figura alguma do que há em cima, nos céus, e abaixo na terra, ou nas águas, abaixo da terra. Não te prostrarás diante deles, nem os servirá, pois sou o Eterno, teu D'us, D'us zeloso, que visita a iniqüidade dos pais aos filhos sobre terceiras e quartas gerações aos que me aborrecem; e mostrarei misericórdia até mil gerações daqueles que Me amam e guardam Meus mandamentos.
- "Não jurarás em nome do Eterno, teu D'us, em vão; porque não livrará o Eterno ao que jurar Seu nome em vão.
- "Lembra-te do dia de Shabat para santificá-lo. Seis dias trabalharás, e farás toda tua obra. E o sétimo é o Shabat do Eterno, teu D'us, e não farás nenhuma obra, tu, teu filho, tua filha, teu servo, tua serva, teu animal, e teu peregrino que estiver em tuas cidades; pois em seis dias o Senhor fez os céus e a terra, o mar, e tudo o que há neles, e repousou no sétimo dia; portanto, abençoou o Eterno o dia de Shabat e o santificou.
- "Honra teu pai e tua mãe, para que se prolonguem teus dias sobre a terra que o Eterno, teu D'us, te dá.
- "Não matarás.
- "Não cometerás adultério.
- "Não furtarás.
- "Não levantarás falso testemunho contra teu próximo.
- "Não cobiçarás a casa de teu próximo; não cobiçarás a mulher de teu próximo, e seu servo, ou sua serva, e seu boi, e seu asno, e tudo que seja de teu próximo.
Moshê Recebe a Torá
Todo o povo ouviu as palavras de D'us, e ficaram assustados.
Imploraram a Moshê para ser o intermediário entre D'us e eles, pois se o próprio D'us continuasse a dar-lhes toda a Torá, certamente morreriam. Moshê disse-lhes para não terem medo, pois D'us revelara-Se a eles para que O temessem e não pecassem.
Então D'us pediu a Moshê para subir a montanha; pois apenas ele era capaz de ficar na presença de D'us. Lá Moshê receberia as duas tábuas contendo os Dez Mandamentos e a Torá completa, para ensiná-los aos Filhos de Israel.
Moshê subiu a montanha e lá permaneceu por quarenta dias e quarenta noites, sem comer ou dormir, pois havia se tornado semelhante a um anjo. Durante este tempo, D'us revelou a Moshê toda a Torá, com todas suas leis e suas interpretações.
Finalmente, D'us deu a Moshê as duas Tábuas do Testemunho, feitas de pedra, contendo os Dez Mandamentos, escritos pelo próprio D'us.
O grande momento de Pentecostes :
Há 2000 anos quando os apóstolos estavam (segundo relatado em Atos 2) celebrando a festa de Shavuot, temerosos e inseguros de como seria a vida deles após a ressurreição de Yeshua, eles foram batizados pelo Espírito Santo de D´us que desceu sob a forma de línguas de fogo e encheu a todos com a manifestação do poder do Espírito Santo.
Foram cheios do Espírito de D'us, receberam unção, sabedoria, intrepidez e coragem para proclamarem as Boas Novas do Reino de Yeshua e isto continua conosco até que Ele retorne em glória, desejo que todos se encham também Deste Espírito, se preparando para a grande celebração de Shavuot, nossa redenção espiritual, quando somos libertos para servir a D´us já na semelhança de Seu filho Yeshua. Se agora o Espírito Santo habita em nós (I Co 6:19), então, podemos nos apropriar do caráter Dele, sendo misericordiosos, compassivos, longânimos, benignos, guardadores, fiéis, perdoares (atributos de D'us cf. Ex34:6 que são de fato frutos do Espírito, respectivamente, bondade, paz, paciência, benignidade, domínio próprio, fidelidade e amor).
fonte chabad.org/
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