domingo, 16 de outubro de 2016

As Quatro Espécies de Sucot e o que nos ensinam


Um dos principais mandamentos da festa de Sucot diz respeito às Quatro Espécies: Lulav, Etrog, Hadáss e Aravá. Cumprimos esse mandamento porque a Torá assim nos ordena. O fato de entendermos a razão para o seu cumprimento – e por que devemos reunir e segurar essas quatro espécies – tem importância secundária. A importância primária é a percepção de que fazê-lo é cumprir a Vontade de D-us.


No entanto, a Torá nos estimula a descobrir o significado de seus mandamentos. A raiz da palavra Torá é Hora’á – ensinamento. Cada passagem, lei e mandamento da Torá oferece ensinamentos atemporais e universais.
O mandamento das Quatro Espécies de Sucot é um dos mais enigmáticos no Judaísmo. No entanto, transmite muitas lições, especialmente à luz dos ensinamentos do Midrash sobre o simbolismo de cada uma das espécies.
Segundo o Midrash, o Lulav – a folhagem fechada da palmeira, que é a mais alta das quatro espécies – simboliza o estudioso da Torá: o judeu que passa a maior parte de seu tempo estudando os livros sagrados. Essas pessoas geralmente levam uma vida isolada: passam a maior parte de seu tempo na sinagoga, na ieshivá e nas escolas – estudando e ensinando Judaísmo. Como a maior parte de seu tempo, energia e recursos são dedicados a estudar e a ensinar a Torá, eles muito dificilmente deixarão sua Torre de Marfim para realizar um grande número de boas ações.  Pouquíssimos dentre eles têm os recursos financeiros para promover grandes atos de benemerência. Muito raramente o rabino de uma sinagoga é quem a mantém financeiramente.
É muito raro que um grande erudito em Torá tenha os meios de fundar e financiar escolas e ieshivás, de doar grandes somas a hospitais e refeitórios públicos. Muitos desses eruditos nem passam muito tempo rezando: sua missão na vida é absorver o máximo possível da Torá – a Vontade e a Sabedoria Divina – para depois transmitir o que aprenderam por meio de palestras, livros e aulas.
Vale ressaltar que nem todos os judeus personificados pelo Lulav são iguais: um pode ser um grande Sábio e Cabalista, enquanto outro pode ser um professor. Mas, essencialmente, todos eles estão engajados na mesma atividade: por meio de seu estudo, servem de canal para trazer à Terra a Sabedoria Divina, ajudando, assim, a difundi-la entre outros.
Hadáss – ramo da árvore de murta – é outro elemento das Quatro Espécies. De certa forma, é a contraparte do Lulav: um possui o que falta ao outro. O Hadáss representa o judeu que não tem tanta inclinação intelectual ou que simplesmente é muito ocupado para passar horas a fio estudando a Torá. Personifica os judeus que são homens de ação: líderes comunitários, jornalistas, empresários, profissionais, filantropos e ativistas. É raro encontrarmos pessoas desse tipo que tenham tempo de passar muitas horas estudando a Torá. Eles são muito ocupados trabalhando ou realizando boas ações para poderem passar dias e noite estudando o Talmud ou mergulhando nos segredos da Cabalá. O Hadáss é o judeu que se ocupa ajudando os demais. Ele pode ser um médico que salva vidas, um cientista que pesquisa a cura das doenças, o soldado que ajuda a proteger os cidadãos de Israel ou o empresário que fornece produtos ou serviços que melhoram nosso mundo. A maioria dos judeus se enquadra nessa categoria. Não importa se a pessoa faz um pequeno donativo mensal para os necessitados ou doa e subsidia sinagogas, escolas e hospitais – se é membro do governo de Israel ou líder de um clube judaico local. O que importa é que a pessoa doa seu tempo ou seus recursos em benefício de outros seres humanos.  
Etrog – a cidra amarela, outra das Quatro Espécies – representa o judeu que é um erudito em Torá e um homem de grandes feitos. Tais pessoas são muito raras, mas existem. O Rabi Yehudah HaNassi, conhecido no Talmud como Rebi, foi o maior erudito de sua geração. Foi quem transcreveu a Mishná, resumo da Torá Oral. Ele também era o homem mais rico de Israel e amigo íntimo do imperador romano, à época, Marco Aurélio Antonino. Rebi passava seus dias estudando e ensinando a Torá – e ao transcrever aMishná, garantiu que a Torá Oral nunca se perdesse. Ao mesmo tempo, Rebi usou sua fortuna e influência para melhorar a vida do Povo Judeu, cujos membros viviam na Terra de Israel sob ocupação romana. 
Rabi Yehudah HaNassi foi um homem singular na História Judaica, mas houve e há algumas pessoas extraordinárias que foram abençoadas com os poderes intelectuais e espirituais de se tornarem eruditos em Torá e com os recursos financeiros para realizar grandes atos de benemerência. A Torá chama o Etrog de um belo fruto, e pode-se compreender por que: a pessoa que é tanto um estudioso quanto um líder comunitário é uma bela pessoa, completa.
A quarta espécie é o Aravá – um ramo folhoso do salgueiro. Representa o judeu que não é um estudioso nem tampouco um líder ou benfeitor – alguém que não tem riqueza espiritual nem material. Enquanto as três outras espécies representam judeus que possuem e doam algo de si – sabedoria, riqueza ou influência – o Aravá representa aquele que não dispõe desses atributos e, portanto, necessita recebê-los de terceiros. Aparentemente, o Aravá é o oposto do Etrog.
À primeira vista, ninguém ia querer ser um Aravá e todos gostariam de ser um Etrog. No entanto, na falta do Aravá, o mandamento das Quatro Espécies não pode ser cumprido. Essa espécie não pode ser substituída por nenhuma das outras. Podemos possuir osEtroguim mais belos e um lindo campo de Lulavim e de Hadassim de onde escolher, mas se faltar o Aravá, não podemos cumprir o mandamento da Torá.
Deve-se notar, também, que a bênção feita sobre as Quatro Espécies menciona não o Etrog, mas o Lulav: termina com as palavras “al netilat Lulav”, e não “al netilat Etrog”. Em vista do que dissemos acima, seria de esperar que o Aravá fosse desnecessário para o cumprimento do mandamento e que a bênção fosse feita sobre o Etrog, que representa o judeu em sua totalidade.  Por que, então, é o Aravá uma das Quatro Espécies e por que é necessário para o cumprimento da mitzvá? E, ainda, por que a bênção menciona oLulav e não o Etrog? As respostas a essas perguntas nos ensinam importantes lições sobre o judaísmo e sobre como nos devemos relacionar com outros judeus.

SUCOT




Um período alegre é iniciado com a festa de Sucot, compensando o solene período de Rosh Hashaná e Yom Kipur.
Há mitsvot nas quais utilizamos apenas algumas partes de nosso corpo, por exemplo: a mitsvá de tefilin, filactérios, que envolve o braço e a cabeça; tefilá, prece, envolve a mente e o coração e assim por diante. Em Sucot, temos uma mitsvá (preceito) singular, que é a construção de uma sucá; a única mitsvá que literalmente envolve a pessoa de corpo inteiro, com suas vestes materiais.
A sucá nos lembra das Nuvens de Glória que rodearam nosso povo durante sua peregrinações pelo deserto a caminho da Terra Prometida. Todos então viram a especial proteção Divina, que D'us lhes concedeu durante aqueles anos difíceis. Mas embora as Nuvens de Glória desaparecessem no quadragésimo ano, na véspera da entrada na Terra de Israel, nunca cessamos de acreditar que D'us nos dá Sua proteção, e esta é a razão de termos sobrevivido a todos nossos inimigos em todas as gerações.
A sucá
Para que o judeu não se esqueça de seu verdadeiro propósito na vida, D'us, em Sua infinita sabedoria e bondade, nos faz deixar nossas casas confortáveis nesta época, para habitar numa frágil sucá, cabana, por sete dias.
A sucá nos lembra que confiamos em D'us para nossa proteção, pois a sucá não é nenhuma fortaleza, nem ao menos fornecendo um telhado sólido sobre nossa cabeça. Lembra-nos também de que a vida nesta terra é apenas temporária.
As refeições na sucá
Durante a festa de Sucot, os homens devem comer diariamente numa sucá (cabana) especialmente construída para este fim. Nestes sete dias, não é permitido comer fora da sucá qualquer refeição que contenha pão ou massa. Há aqueles que não costumam beber nem ao menos um copo de água fora da sucá.
Nos primeiros dois dias e noites da festa, o kidush, prece sobre o vinho, antecede a refeição. Nas duas primeiras noites, é obrigatório comer na sucá ao menos uma fatia de pão (além do kidush), mesmo que esteja chovendo. Nos outros dias, se chover, é permitido fazer as refeições dentro de casa.
Confiança em D'us
Refletir sobre a sucá nos dá uma ampla visão do significado de fé em D'us e da extensão de Sua Divina Providência. Vamos para a sucá durante a Festa da Colheita depois de haver colhido o fruto dos campos.
Se uma pessoa recebeu a bênção Divina e sua terra produziu com fartura, seus estoques e adegas estão repletos, alegria e confiança preenchem seu espírito - aí a Torá a leva a abandonar a casa e residir em uma frágil sucá, para ensina-la que nem riquezas, nem posses, nem terras são proteções na vida; somente D'us é que sustenta, mesmo os que habitam em tendas e cabanas e oferece uma proteção de confiança.
E se alguém está empobrecido e seu trabalho não conheceu a bênção Divina; se a terra não deu o seu produto, se o fruto da árvore não foi armazenado em celeiros e se está incerto e temeroso ao encarar o perigo da fome nos dias de inverno que se aproximam, também encontrará repouso para seu espírito na sucá.
Lembrará como D'us hospedou-nos em Sucot no deserto; nos sustentou e nos abasteceu, não nos deixando faltar nada.
A sucá o ensinará que a Divina Providência é segurança melhor do que qualquer bem material, pois não abandona os que verdadeiramente crêem em D'us. A sucá o ensinará a ser forte e corajoso, feliz e tranqüilo, mesmo na aflição e na dificuldade.
Aos judeus foi ordenado trocarem suas moradas por Sucot (cabanas) no dia 15 do sétimo mês do calendário judaico, Tishrei, em lembrança às Sucot nas quais D'us os instalou quando saíram do Egito. Entretanto pode-se perguntar: o Êxodo do Egito ocorreu em Nissan; seria, portanto, mais adequado lembrar o evento na sua época original - Nissan. Por que fomos ordenados a observar Sucot em Tishrei? Inúmeras razões foram dadas.
Durante Nissan, mês da primavera em Israel, o clima fica mais quente, usualmente saímos para ficar em cabanas. E é exatamente em Tishrei que as pessoas voltam a ficar em casa devido às chuvas e ao frio das noites. Portanto, quando neste período os judeus residem em tendas, fica claro perante todos que isto está sendo feito para servir a D'us e cumprir Sua vontade, como está escrito: "A fim de que as gerações saibam."
Nossos sábios também responderam à pergunta por que observamos Sucot depois de Yom Kipur: Em Rosh Hashaná D'us julga todos os habitantes do mundo; em Yom Kipur Ele sela o julgamento. E uma vez que possa ter sido decretado que Israel vá ao exílio, erigimos a sucá.
Outras razões foram apontadas pelas autoridades judaicas. Não comemoramos as nuvens de glória que rodearam o povo judeu quando da saída do Egito, uma vez que desapareceram com o pecado do bezerro de ouro. Comemoramos somente as nuvens de glória que retornaram - depois de Yom Kipur - e que continuaram durante os quarenta anos de permanência do povo no deserto.
Depois de Israel ter pecado com o bezerro e do desaparecimento das nuvens de glória, Moshê (Moisés) subiu aos Céus três vezes. Ao descer pela terceira vez, trouxe para Israel a mitsvá de erigir o Mishcan - Tabernáculo, como uma prova de que D'us havia se reconciliado com o povo e a partir de então iria habitar em nosso meio.
Em Yom Kipur, Moshê desceu do monte. No dia seguinte, está escrito: "Moshê reuniu toda a congregação dos filhos de Israel e disse... tomai de vós uma oferenda para D'us." Nos dois dias seguintes - dia 12 e 13 de Tishrei - eles trouxeram suas contribuições. No dia 14 de Tishrei, os artesãos que construíram o Mishcan receberam todas as contribuições de Moshê. No dia 15, começou a construção e, então, as nuvens de glória retornaram e formaram uma sucá - uma cobertura protetora - sobre o acampamento de Israel.
Conseqüentemente, determinou-se que ficássemos em tendas naquele dia. Da mesma maneira que D'us, por assim dizer, deixou os Céus e fez Sua Presença repousar no seio dos filhos de Israel, assim Israel mostra a D'us que também deixam suas casas e permanecem com Ele, numa sucá - na sombra protetora de Sua fé.
Durante os Dias de Reverência, de Rosh Hashaná a Yom Kipur, Israel pede perdão pelos pecados de todo o ano. Mas apesar do arrependimento ser aceito e os pecados perdoados, ainda nos preocupamos com pecados no passado. Normalmente, uma pessoa arrependida se sente como se não pudesse encontrar lugar no mundo. D'us então nos diz: "Desde que não conseguem encontrar um lugar, devido ao seu sentimento de culpa, Eu lhes farei um lugar. Venha a Mim e encontre proteção na Minha sombra - na sucá da Minha paz."
Culinária :
Ingredientes

  • 1 etrog grande
  • 1 laranja
  • 1 grapefruit
  • 3 xícaras de açúcar
Preparo
Lave as frutas, corte na metade e remova as sementes. Corte-as em pedaços de 3cm. Coloque numa tigela com água suficiente para cobrir. Cubra com filme plástico, e deixe de molho por uma noite.
No dia seguinte, transfira as frutas e a água para uma panela. Deixe ferver sem tampar por 30 minutos. Escorra em peneira fina, e transfira as frutas para uma xícara de medida. Você deverá obter 3 xícaras. Coloque no processador e pulse por três a quatro vezes. Transfira para a panela. Adicione uma xícara de açúcar para cada xícara da polpa. Leve ao fogo, mexendo constantemente, até dissolver o açúcar. Deixe ferver descoberto por 30 minutos, mexendo freqüentemente, até que a geléia engrosse. Despeje em vidros esterilizados, cubra e após esfriar, ponha na geladeira.
Benção SUCOT na abertura da cabana 
Ao ingerir na sucá ao menos 57,6 g de pão ou bolo ou tomar 86 ml de vinho, acrescente a seguinte bênção à bênção do alimento:
Baruch Atá A-do-nai, E-lo-hê-nu Mêlech haolam, asher kideshánu bemitsvotav, vetsivánu leshev bassucá.
Bendito és Tu, A-do-nai, nosso D'us, Rei do Universo, que nos santificou com Seus mandamentos, e nos ordenou morar na sucá.

quarta-feira, 12 de outubro de 2016

Shir hamaalot

Shir hamaalot, hinê barechú et Adonai col ovdê Adonai, haomedim bevêt Adonai balelot. Seú iedechém códesh uvarechú et Adonai. Ievarechechá Adonai mitsión, ossê shamáyim vaárets.
Adonai tsevaot imanú, misgav lánu Elohê Iaacov sela. (3 vezes)
Adonai tsevaot, ashrê adam botêach bach (3 vezes)
Adonai hoshía, hamélech iaanênu veiom cor’enu. (3 vezes)
Hoshía et Amêcha et nachalatêcha ureem venessem ad olam. Mi yiten mitsioniesshuat Yiesrael beshuv Adonai shevut amo, iaguel Iaacov, yismach Yisrael. Beshalom iachdav eshkeva veisham, ki ata Adonai levêtach toshivêni. Ioman Ietsavê Adonai chasdo, uvalaila shiró imi, tefila leel chaiai. Uteshuat tsadikim meadonai, mauzam tsara. Vaiazerem Adonai vaiefaltem mereshaim veioshiem ki chássu vo.
Cântico dos degraus Eis aqui, Bendizei ao Eterno, todos vós, servos do Eterno, que assistis na casa do Eterno nas noites. Levantai as vossas mãos com santidade, e bendizei ao Eterno. Abençoe-te desde Tsión, o Eterno que fez o céu e a terra.

Shemá Yisrael

Shemá Yisrael, A-do-nai E-lo-hê-nu, A-do-nai Echad.
(Em voz baixa:) Baruch shem kevod malchutô leolam vaed. (descobrem-se os olhos)

Veahavtá et A-do-nai E-lo-hê-cha, bechol levavechá uvchol nafshechá, uvchol meodêcha. Vehayu hadevarim haêle, asher Anochi metsavechá hayom, al levavêcha. Veshinantam levanêcha vedibartá bam, beshivtechá bevetêcha, uvlechtechá vadêrech uvshochbechá uvcumêcha. Ucshartam leot al yadêcha vehayu letotafot ben enêcha. Uchtavtam al mezuzot betêcha uvish’arêcha.

Ouve, Israel, A-do-nai é nosso D-us, A-do-nai é Um.

(Em voz baixa:) Bendito seja o nome da glória de Seu reino para toda a eternidade.

Amarás a A-do-nai, teu D-us, com todo teu coração, com toda tua alma e com todo teu poder [tuas posses]. Estas palavras que Eu te ordeno hoje ficarão sobre teu coração. Inculca-las-ás diligentemente em teus filhos e falarás a respeito delas, estando em tua casa e andando por teu caminho, e ao te deitares e ao te levantares. Ata-las-ás como sinal sobre tua mão e serão por filactérios entre teus olhos. Escreve-las-ás nos umbrais de tua casa e em teus portões.

1. Bênção Avot (dos Patriarcas)

Baruch ata Adonai, Elohênu velohê avotênu, Elohê Avraham, Elohê Yitschac, velohê Iaacov, hael hagadol haguibor vehanora, El elion, gomel chassadím tovím, veconê hacól, vezochêr chasdê avot, umeví goel livnê venehêm lemaan shemó beahavá.

Entre Rosh Hashaná e Iom Kipur acrescenta-se:
Zochrênu lechayim, melech chafets bachayim, vechotvênu bessefer hachayim, lemaanchá Elohim chayim.
Melech ozêr umoshía umaguên. Baruch ata Adonai, maguen Avraham.

Bendito sejas Tu, Adonai, nosso D’us e D’us de nossos pais, D’us de Abraão, D’us de Issac e D’us de Jacob; o Grande, o Poderoso e Temido D’us. Altíssimo D’us que concede boas mercês, que possui tudo e recorda a piedade dos patriarcas, e que com grande amor fará vir um Redentor aos descendentes desses patriarcas, por amor do Seu Nome.

Zochrênu
Lembra-Te de nós para a vida, ó Rei que amas tudo o que tem vida, e inscreve-nos no livro da vida pelo amor de Ti mesmo, que és o D’us da vida.

Melech
Ó Rei, Auxiliador, Salvador e Escudo! Bendito sejas Tu, Adonai, Escudo de Abraão.

SHACHARIT


SHACHARIT SERVIÇO DA MANHÃ

Ao despertar do sono, cada pessoa deve refletir imediatamente, que o Rei dos reis, o Santo, bendito seja Ele, cuja Glória enche toda a terra, está sobre si e observa seus atos, com está escrito: “Esconder-se-ia alguém em esconderijos, e Eu o céu e a terra? diz o Eterno”. Assim, deve cumprir o que foi dito pelo grande salmista de Israel (Rei David):

Shiviti Adonai lenegdi tamid

“Tenho posto sempre o Eterno diante de mim”

E deve agradecer a Deus por haver-lhe devolvido sua alma, e dizer:

Modê (mulheres: MODÁ) ani lefanêcha melech chai vecaim Shechechezárta bi nishmatí bechemlá, rabá emunatêcha.

Dou graças perante Ti, ó Rei vivo e existente, que devolveste a minha alma com piedade, grande é a nossa fé em Ti.

terça-feira, 11 de outubro de 2016

As dezoito bênçãos da Amidá

As dezoito bênçãos (Shemoneh Ezreh) são também chamados de "A Amidá" ou a oração que é dita em pé de frente para Jerusalém, a maioria dos quais é dito em silêncio. A Amidá é usado durante o sábado e dias santos de serviços, bem como no serviço diário. Você pode encontrar uma cópia em livros mais qualquer livro de oração tradicional chamado Sidur e está disponível a partir de múltiplas fontes.
Quanto ao número de bênçãos, há bênçãos ao invés de realmente dezenove Shemoneh Esreh
As três primeiras bênçãos estando as crenças fundamentais do Judaísmo no único e verdadeiro criador D'us;

1. Grande D'us de História
2. Grande D'us da natureza
3. O Grande D'us que santifica
As bênçãos intermediárias 15/04 são petições. 09/04 são de natureza pessoal;
4. para a compreensão
5. arrependimento
6. perdão
7. Libertação da aflição
8. cura
9. Libertação da quiser.

As bênçãos 10o ao 15o são petições nacional;

10. Para a reunião de Israel
11. O reinado justo de D'us
12. Contra caluniadores, informantes e traidores
13. Para os justos
14. A reconstrução de Jerusalém
15. O rei Messiânico.

16-18 são bênçãos sobre serviço para H'Shem:

16. Audiência de Oração
17. O Serviço do Templo
18. Ação de graças pela misericórdia de D'us.
19. Grande Paz

1. Grande D'us da História

O Eterno, abri meus lábios, e a minha boca anuncie vossos louvores.
Bendito és tu, ó Senhor, nosso D'us e D'us de nossos pais, D'us de Abraão, D'us de Isaac e D'us de Jacó, o D'us grande, poderoso e venerado, o D'us Altíssimo, que outorga benignidade, e o Mestre de todas as coisas; quem se lembra dos atos piedosos dos patriarcas, e no amor trará um redentor para os filhos de seus filhos por causa do teu nome.

2. Grande D'us da Natureza
[Durante os Dez Dias de Arrependimento dizer: Lembre-se de nós para a vida, ó rei, que se deleita na vida, e enscreve-nos no livro da vida, para nosso próprio bem, ó vida a D'us.]
O Rei, Auxiliar, Salvador e Escudo. Bendito és tu, ó Eterno, o Escudo de Abraão.

Tu, ó Eterno, é poderoso para sempre, Tu revive os mortos, Tu é poderoso para salvar.

[A partir do dia após Simchat Torah até a véspera da Páscoa, diga: Tu fazes com que o vento a soprar e a chuva a cair.]

Tu sustentas a vida com benignidade, ressuscitar os mortos com grande misericórdia, suporte a queda, cura os doentes, sem o limite, e mantem a sua fé para os que dormem no pó. quem é como Tu, Eterno dos atos poderosos, e quem se assemelha a ti, ó rei, que a morte ordenas e restaura a vida, e faz com que a salvação venha a brotar?

[Durante os dez dias de arrependimento dizer: Quem é como Tu, Pai de misericórdia, que em misericórdia se lembra de suas criaturas para a vida?]

Sim, tu és fiel para ressuscitar os mortos. Bendito és tu, ó Eterno, que ressuscita os mortos.

3. D'us que santifica.
Leitura responsiva:
Vamos santificar Seu nome no mundo assim como ele é santificado no mais alto dos céus, como está escrito pela mão do seu profeta:

E chamam ums aos outros e disse:

Santo, santo, santo é o S-nhor dos exércitos: Toda a terra está cheia da sua glória.
Aqueles com mais contra eles dizem: Bem-aventurados ...
Bendita seja a glória do S-nhor do seu lugar.
E em suas palavras Santa está escrito, dizendo:
O Eterno reinará para sempre, teu D'us ó Sião, todas as gerações. Louvai ao Eterno.
De geração em geração vamos declarar sua grandeza, e por toda a eternidade vamos proclamar Sua santidade e Seu louvor, ó nosso D'us, não deve afastar a nossa boca para sempre, para o seu D'us são um grande e santo e rei. Bendito és tu, ó Eterno o santo D'us Grande. [Durante os dias de Arrependimento concluir a Bênção:. --- O rei santo]

4. Oração pela compreensão.
Tu és a favor do homem com o conhecimento e ensina a compreensão a mortais. Favorecer-nos com conhecimento, entendimento e discernimento de ti. Bendito és tu, ó Eterno, Doador da graça de conhecimento.

5. Oração de arrependimento
Causa-nos a voltar, nosso Pai, até sua Torah; chamar-nos próximo, nosso Rei, até seu serviço, e nos trazer de volta em arrependimento perfeito para a vossa presença. Bendito és tu, ó Eterno, que se deleita nos arrependimentos.

6. Oração para o perdão
Perdoa-nos, nosso Pai, porque pecamos; perdoar-nos, o nosso Rei, porque temos transgredido;
[Em dias de jejum, Selichot são inseridos aqui.]

Tu fazes do perdão e perdoa. Bendito és tu, ó Eterno, que é misericordioso, e Tão abundantemente perdoar.

7. Oração pela libertação da aflição
Olhar para a nossa aflição e pleitear a nossa causa, e resgata-nos rapidamente por causa do teu nome, porque Tu és um poderoso Redentor. Bendito és tu, ó Eterno, o Redentor de Israel. [Em dias de jejum o Leitor diz que "responde-nos, ó Senhor, responde-nos neste dia de jejum da nossa humilhação, pois estamos em grande dificuldade Não declines nem para a nossa maldade;. Esconder seu rosto, não de nós, e se esconder Não-se da nossa súplica Seja próximo, Tu, até o nosso grito;. deixe sua benignidade ser um conforto para nós, mesmo antes de chamar a Ti responde-nos, conforme é dito, E será que aconteceu que, antes de eles chamam, eu responderei; estando eles ainda falando, eu os ouço, porque Tu, ó Eterno, é Ele que responde no tempo da angústia, que livra e salva, em todos os momentos de angústia e aflição, o rei santo. "]

8. Oração para a Cura
Cura-nos, ó Eterno, e seremos curados; nos salvar e nós seremos salvos, porque Tu és o nosso louvor. Concede uma cura perfeita para todas as nossas feridas; [Você pode adicionar uma oração para os enfermos aqui] para Tu, todo-poderoso rei, és um médico fiel e misericordioso. Bendito és tu ó Senhor, que cura os enfermos do teu povo Israel.

9. Oração para a Libertação da quiser
Abençoe este ano para nós, ó Eterno nosso D'us, juntamente com todo o tipo do produto, para o nosso bem-estar; [De 04 de dezembro até a Pesach: orvalho e chuva para] uma bênção sobre a face da terra. O satisfazer-nos com sua bondade, e abençoe nosso ano como outros bons anos. Bendito és tu, ó Eterno, que abençoa o ano.

10. Oração para a reunião de Israel
Buzinar grande para a nossa liberdade e levantar a bandeira para reunir nossos exilados, e congrega-nos dos quatro cantos da terra. Bendito és tu, ó Eterno, que reúne os dispersos do teu povo Israel.

11. Oração para o reino justo de D'us
Restaura os nossos juízes como em épocas anteriores, e os nossos conselheiros, como no início; remove de nós a tristeza e o gemido; reina sobre nós, ó S'nhor, só Tu, em benignidade e misericórdia, e claro nós em juízo. Bendito és tu, ó Eterno, o Rei que ama a justiça e o juízo. [Durante os Dez Dias de Arrependimento dizer:. Rei do Juízo]

12. Oração contra caluniadores (adicionado mais tarde em Yavneh)
E para os caluniadores não haja esperança, e vamos ver todos morrer em maldades como num momento, deixe todos os seus inimigos ser rapidamente cortados, e arrancar o domínio de arrogância e de esmagamento, abatido e humilde rapidamente em nossos dias. Bendito és tu, ó Eterno, que quebra os inimigos e humilha os arrogantes.

Isto para além do Ezreh Shemoneh traz a contagem de bênçãos para 19 em vez dos 18, como indicado por seu nome. A oração contra caluniadores foi adicionado em Yavneh colocá-lo durante o tempo do midrash Beyt em Babilônia, (Veja Barachoth 33-A) Esta oração foi destinada a "cristãos" de acordo com o rabino Jeffery Cohen, autor do bem-aventurado é você.

13. Oração para os justos e prosélitos
Sobre os justos e os piedosos, para os anciãos de seu povo a casa de Israel, para o resto de seus escribas, para prosélitos verdade, e para nós também pode tuas misericórdias ser mexido, ó Eterno nosso D'us; conceder uma boa recompensa para todos os que fielmente a confiam em seu nome, defini a nossa parte com eles para sempre, de modo que não pode ser confundido, porque temos confiança em Vós. Bendito és tu, ó Eterno da permanência e confiança dos justos.

14. Oração para a reconstrução de Jerusalém.

E Jerusalém, sua cidade, o retorno em misericórdia, e nele habitam como tens falado, reconstruí-lo em breve em nossos dias como um edifício eterno, e rapidamente criar nele o trono de Davi. Bendito és tu, ó Eterno, que reconstrói Jerusalém.

15. Oração para o rei messiânico
Rapidamente faze com que a descendência de David, seu servo, para florescer, e levante a sua glória pela sua ajuda divina, porque esperamos por tua salvação todo o dia. Bendito és tu, ó Eterno, que faz com que a força da salvação a florescer.

16. Oração para a audiência de oração.

Ouvi a nossa voz, ó Eterno nosso D'us; perdoai-nos e tem piedade de nós, e aceita a nossa oração de misericórdia e favor, porque Tu és um D'us que ouve e responde as orações e súplicas; da tua presença, ó nosso Rei, por sua vez Não nos de mãos vazias; [Em dias de jejum do Leitor diz que "responde-nos, ó Senhor, responde-nos neste dia de jejum da nossa humilhação, pois estamos em grande dificuldade Não declines nem para a nossa maldade;. esconder seu rosto não . partir de nós, e não te escondas da nossa súplica Seja próximo, beseach Tu, até o nosso grito, deixe sua benignidade ser um conforto para nós, mesmo antes de chamar a Ti responde-nos, conforme é dito, E há de ser aconteceu que, antes de clamarem eles, eu responderei; estando eles ainda falando, eu os ouço, porque Tu, ó Eterno, é Ele que responde no tempo da angústia, que livra e salva, em todos os momentos de tribulação e de angústia ;. Rei santo "]
para Tu ouvir e responder em misericórdia para com as orações do teu povo Israel. Bendito és tu, ó Eterno, que ouve e responde as orações.

17. Oração para a restauração do serviço do Templo.

Acolhei, ó Eterno nosso D'us, o teu povo Israel e suas orações; restaura o serviço para o santuário interior de sua casa, recebe com amor e favor tanto as ofertas de Israel e sua oração, e que a adoração de seu povo Israel seja sempre agradável a Vós.
[Adicionar na Lua Nova, festa dos pães ázimos, e Festa dos Tabernáculos acrescenta: Nosso D'us e D'us de nossos pais! Pode ascender nossa lembrança, vem e ser aceito diante de Ti, com a lembrança de nossos pais, de Messias, filho de Davi seu servo, de Jerusalém sua cidade santa, e de todo o teu povo da casa de Israel, trazendo libertação e bem-estar, benignidade, graça e misericórdia de vida e paz neste dia de
(No dia seguinte dizer: A Lua Nova.
A festa dos pães ázimos.
Festa dos Tabernáculos).
Lembre-se-nos, ó Eterno nosso D'us, nela para o nosso bem-estar; ser lembrado de nós para abençoar e salvar-nos até a vida: por Sua promessa de salvação e misericórdia, perdoai-nos e tenha misericórdia de nós; tem piedade de nós e salvar-nos, pois nossos olhos estão empenhados em Ti, porque Tu és um D'us misericordioso e compassivo e rei].

E deixar os nossos olhos contemplarem Seu retorno em misericórdia para com Tzion. Bendito és tu, ó Eterno, que restaura sua presença divina para Tzion.

18. Ação de graças pela misericórdia infalível D'us.

[Enquanto o leitor diz o seguinte parágrafo a congregação recita em voz baixa: Damos graças a Ti porque Tu és o Eterno nosso D'us, e o D'us de nossos pais, o D'us de toda a carne, nosso Criador e Criador de todas as as coisas no começo. Bênçãos e graças para seu nome ser grande e santo, porque Tu nos mantives-te na vida e ter preservado nós ", poderá Tu continua a manter-nos na vida e nos preservar. Reunir nossos exilados ao seu santo tribunais de observar teus estatutos, para fazer a Tua vontade, e para servi-Lo com um coração perfeito, vendo que damos graças a Ti. Bendito seja o D'us a quem é devido agradecimento.]
Damos graças a Ti porque Tu és o Eterno nosso D'us e D'us de nossos pais para todo o sempre; Você é a rocha de nossa vida, o Escudo da nossa salvação através de cada geração. Vamos dar graças a Ti e declarar seu louvor para a nossa vida, que foram confiadas ao seu lado, e para as nossas almas que estão em seu comando, e ro Seus milagres, que são diariamente conosco, e para seu milagres, que são diariamente com nós, e para as tuas maravilhas e seus benefícios, que são feitas em todos os momentos, noite, manhã e meio-dia. Está tudo bem, cujas misericórdias não não, Tu sois o Ser misericordioso, cuja bondade nunca deixa, que já esperava em ti. [Em Chanucá e Purim é aditado o seguinte: Nós Te agradecemos também para os milagres, para a redenção, para o poderosos feitos e atos de poupança, forjado por Tu, assim como para as guerras que travaram Vos para o nosso pais nos dias antigos , neste tempo.]

[19] Paz Grande.

Na verdade, existem 19 bênçãos na Esrey Shemoneh.

Conceda a paz, bem-estar, benção, graça, bondade e misericórdia para nós, e a todo o Israel, teu povo. Abençoa-nos, ó nosso Pai, mesmo todos nós juntos, com a luz da tua face, pois, à luz de Seu semblante deu-nos, ó Eterno nosso D'us, a Torá da vida benignidade, e justiça, bênção, vida a misericórdia e a paz, e o meu seja bom aos teus olhos para abençoar o teu povo Israel em todos os momentos e em todas as horas com a tua paz.

Bendito és Tu, ó Eterno, que abençoa o teu povo Israel com paz.

Minchá

La fora o mundo está frenético e você não quer sair sozinho. Antes de mais nada, fale com o Chefe. Quando tudo acalmar e chegar a noite, fale com Ele novamente. E no meio disso tudo, enquanto o trânsito ainda ruge, os telefones não deixam você em paz e seus filhos estão clamando por atenção e a adrenalina está correndo pelas suas veias – para isso, existe Minchá.

É preciso coragem para dizer ao mundo que pare enquanto você conversa com seu Criador. E é exatamente isto que torna a prece tão poderosa. Dizem que o Profeta Elijah recebeu resposta apenas uma vez em sua prece Minchá – porque esta é a prece pela qual fazemos os maiores sacrifícios.

Herdamos este costume da prece vespertina de Yitschac, o segundo dos Patriarcas. Serve também no lugar só sacrifício da tarde e do incenso oferecido diariamente no Templo Sagrado em nome do povo.

Quando?
A partir de meia hora após o meio-dia, até o pôr-do-sol. Perdeu o prazo? Você ainda pode rezar Minchá até o anoitecer. Com um minyan (grupo de orações), você precisará de 15 minutos. Sozinho, metade do tempo.

Onde?
Minyans de Minchá estão sendo criados em todo lugar atualmente: sinagogas, escritórios, lojas, restaurantes, saguões de aeroportos...

Não conseguiu reunir dez homens? Fique de frente para Jerusalém, onde quer que você esteja, no sofá da sala, em seu escritório, e recite Minchá.

Como?
Lave as mãos e abra o sidur, livro de orações/palmtop/telefone ou memória. Minchá vai das passagens relacionadas ao serviço vespertino diário no Templo Sagrado até Ashrei (Salmo 145), chegando à bênção 19 da Amidá (prece silenciosa), recitada de pé na direção de Jerusalém. Termina com breves preces penitenciais (omitidas nos dias festivos) e o Aleinu.

Na presença de dez homens judeus, o kadish é recitado e o condutor dos serviços (Chazan) repete a Amidá em voz alta enquanto os outros respondem Amém.

Para dias especiais (ex. Shabat, feriados, dias de jejum), há variações especiais. Às vezes a Torá é lida, outras ocasiões algumas preces são acrescentadas.

VIDUI CONFISSÃO

recitar o vidui com cavaná - grande intenção.

Este é o texto que recebemos dos chassidim e de homens de bons atos:
Modê ani lefanêcha Ado-nai E-lohai vE-lohê avotai E-lohê avraham yitschak veyaacov E-lohê hae-lohim vaAdonê haadonim bashamáim mimaál veal haárets mitáchat ên od, ossê shamáim vaárets, ossê chésed mishpat utsedaká baárets, haia vehovê veyihiê, mehavê et hacol, sherefuati beyadêcha, umitati veyadêcha, iehi ratson milefanêcha Ado-nai E-lohai vE-lohê avotai shetirpaêni refuá shelêma ki Atá E-l rofê rachaman, veim bar minan amut tehê mitati capará al col chatotai vaavonotai ufshaai shechatáti vesheavíti veshepasháti lefanécha vetên chelki betoratêcha uvegan êden vezakêni laolam habá hatsafun latsadikim vaani modê umaamin ki Atá nimtsá metsiut guemurá, veAtá echad velo kechol haachadim, verosh lechol hanimtsaim, veenechá guf velo chôach beguf, velo iasigúcha massiguê haguf umikrav, veên bechá davar mitoarê hagufim, veAtá cadmon lechol hanimtsaim, veAtá raui leheavêd uleharim, veAtá hanotên nevuá befi chol haneviim, unvuat moshê avdêcha neviêcha lemála micol haneviim, veAtá natáta lánu al yadô min hashamáim torá shelemá umeshivat nafesh, vehi zot hatorá hakedoshá hametsuiá venênu, vehiguía elav mipi haguevurá, velo tihiê zot hatorá nedéret velo nessuchá, veAtá yodêa machshevot benê adam velo titrashel bahem, vedarkechá ligmol tov latsadikim ulehaanish lareshaim vetavi meshichênu haahuv utechaiê metênu. Yihiu leratson imrê fi vehegion libi lefanêcha Ado-nai tsuri vegoali.

Tradução:

Admito perante ti Ado-nai meu D'us e D'us de meus patriarcas, D'us de Avraham, Yitschak e Yaacov, D'us dos deuses Senhor dos senhores, no céu acima e sobre a terra abaixo não há outro, que faz o céu e a terra, que faz a justiça e caridade na Terra, que existe existiu e existirá, dá a existência a tudo, que minha cura está em Tuas mãos, e minha morte está em Tuas mãos. Seja a vontade perante Ti, Ado-nai meu D'us e D'us de meus patriarcas, que me curas com uma cura completa, pois Tu és D'us que cura com piedade. E caso, longe de mim, eu morra, seja minha morte um perdão sobre todas as minhas falhas e pecados e revoltas que eu falhei, pequei e me revoltei perante Ti, e me dê uma parte em Tua Torá, e no Gan Éden, e me faça merecer o mundo vindouro que é guardado para os justos. Eu admito e creio que Tu existes numa existência completa, Tu es um e não como todos os únicos, é o primeiro de todos os existentes, não es um corpo e não uma força corporal, e não Te compreenderá aqueles que compreendem os corpos e suas ocorrências, e não existe em Ti nada das formas corporais, e Tu é mais antigo de todas as existências, e a Ti é propício servir e elevar, e Tu colocas a profecia na boca de todos os profetas, e a profecia de Moshê Teu servo e profeta é acima de todos os profetas, e Tu nos deste por seu intermédio dos Céus a Torá completa que conforta a alma, e esta é a Torá sagrada que se encontra entre nós, e chegou a ele da boca do Todo-poderoso, e esta Torá jamais faltará e não será esquecida, e Tu sabes os pensamentos dos humanos, e não os abandonarás, e Teu caminho é proporcionar bondades aos justos e castigar os perversos, e nos trarás nosso Mashiach querido, e ressuscitarás nossos mortos. Seja bem aceito o dito de minha boca e os pensamentos de meu coração perante Ti, Ado-nai minha rocha e meu salvador.

Kol Nidre

kol nidrei (letra em hebraico (transl.) e traduçao em portugues(brasil)

Kol Nidrei  Ve'esarei, Ush'vuei, Vacharamei,
Vekonamei, Vekinusei, Vechinuyei.
D'indarna, Ud'ishtabana, Ud'acharimna, Ud'assarna Al nafshatana
Miyom Kippurim zeh, ad Yom Kippurim haba aleinu letovah
Bechulhon Icharatna vehon, Kulhon yehon sharan
Sh'vikin sh'vitin, betelin umevutalin, lo sheririn v'lo kayamin
Nidrana lo nidrei, V'essarana lo essarei
Ush'vuatana lo shevuot.

tradução
Todas as promessas, proibições [auto-impostas], juramentos, consagrações, restrições, interdições, ou [quaisquer outras] expressões equivalentes de promessa, que possamos prometer, jurar, dedicar [para uso sagrado], ou proibirmo-nos, desde este Yom Kipur até o próximo Yom Kipur, que venha a nós para bem, [desde já] nos arrependemos de todos eles; assim sendo, estão todos absolvidos, perdoados, cancelados, declarados nulos e sem valor, sem força nem efeito. Que nossas promessas não sejam consideradas promessas; que nossas proibições [auto-impostas] não sejam consideradas proibições; e que nossos juramentos não sejam considerados juramentos.

domingo, 9 de outubro de 2016

Mensagem de YOM KIPUR.

Depois degolará o bode, da expiação, que será pelo povo, e trará o seu sangue para dentro do véu; e fará com o seu sangue como fez com o sangue do novilho, e o aspergirá sobre o propiciatório, e perante a face do propiciatório.
Assim fará expiação pelo santuário por causa das imundícias dos filhos de Israel e das suas transgressões, e de todos os seus pecados; e assim fará para a tenda da congregação que reside com eles no meio das suas imundícias.
E nenhum homem estará na tenda da congregação quando ele entrar para fazer expiação no santuário, até que ele saia, depois de feita expiação por si mesmo, e pela sua casa, e por toda a congregação de Israel. Levítico 16:15-17
Mas aos dez dias desse sétimo mês será o dia da expiação; tereis santa convocação, e afligireis as vossas almas; e oferecereis oferta queimada ao Senhor.
E naquele mesmo dia nenhum trabalho fareis, porque é o dia da expiação, para fazer expiação por vós perante o Senhor vosso Deus.
Porque toda a alma, que naquele mesmo dia se não afligir, será extirpada do seu povo.
Também toda a alma, que naquele mesmo dia fizer algum trabalho, eu a destruirei do meio do seu povo.
Nenhum trabalho fareis; estatuto perpétuo é pelas vossas gerações em todas as vossas habitações.
Sábado de descanso vos será; então afligireis as vossas almas; aos nove do mês à tarde, de uma tarde a outra tarde, celebrareis o vosso sábado. Levítico 23:27-32
A tradição judaica tem mantido uma grande ênfase no aspecto individual da celebração do Yom Kipur, ou seja, que cada indivíduo se preocupa por si mesmo em buscar a expiação e creem que o dia da celebração em si seria responsável pela purificação da alma.
Podemos observar no texto de Lv 16 que um dos aspectos primordiais do serviço kohanim era o sacrifício do bode da expiação que seria pelo povo ou por toda a congregação de Israel.
Havia um serviço com um bode vivo, conforme o texto;
Havendo, pois, acabado de fazer expiação pelo santuário, e pela tenda da congregação, e pelo altar, então fará chegar o bode vivo.
E Arão porá ambas as suas mãos sobre a cabeça do bode vivo, e sobre ele confessará todas as iniquidades dos filhos de Israel, e todas as suas transgressões, e todos os seus pecados; e os porá sobre a cabeça do bode, e enviá-lo-á ao deserto, pela mão de um homem designado para isso.
Assim aquele bode levará sobre si todas as iniquidades deles à terra solitária; e deixará o bode no deserto. Levítico 16:20-22
Mais uma vez vemos o sacerdote confessando as iniquidades pelo pecado coletivo dos filhos de Israel. Disto depreendemos que havia a necessidade de expiação particular, onde cada um era responsável pelo seu próprio pecado, e havia a necessidade de expiação por aquilo que o povo pecava em conjunto, principalmente quando deixavam de cumprir coletivamente as instruções da Torá.
Hoje os filhos de Israel não tem mais o serviço kohanim para serem expiados de suas transgressões, eles celebram Yom Kipur sem conseguirem o almejado perdão de seus pecados, nem particulares e nem coletivos.
Que todos os messiânicos possam incluir  nos seus serviços de Yom Kipur, um momento muito especial de intercessão pela salvação dos filhos de Israel que estão espalhados pelo mundo, eles necessitam saber que o kipur só se consegue através de Yeshua. Oremos para que o Ruach faça um mover de avivamento para o convencimento da necessidade de cada judeu reconhecer a salvação através do sacrifício que o Mashiach realizou por nós no madeiro em sua morte.
Eu creio que se fizermos isso, breve veremos muitos deles confessando que Yeshua é o Messias prometido e terão o verdadeiro kipur em suas vidas.
Tenham todos um excelente Yom Kipur.

sábado, 1 de outubro de 2016

Hosh Hashaná 5777

Ao cair a noite do dia 02 de outubro inicia-se Rosh Hashaná (ano novo judaico), também conhecido na Torá como Yom Teruá. Esta data, além de significar o "aniversário da criação do homem", também significa o início do "julgamento" que dura dez dias, cujo veredito se dá em Yom Kipur (Dia do Perdão), onde não só judeus como gentios e toda criação (anjos, etc) são julgados. Acredita-se que Adam e Chava obteram perdão em 10 de tishrei (Yom Kipur).

Ao entrarmos nos 10 "dias temíveis" (de julgamento), é apropriado que venhamos a refletir sobre nossas ações no decorrer do ano; nos concertando com Hashem e com nosso próximo através do arrependimento e atos de bondade e justiça, que são capazes de anular e/ou atenuar decretos ruins.
Muitos pensam que apenas um pedido de perdão a D'us é o suficiente pra expiar transgressões, só que não. Isso não é o suficiente! Se causamos algum dano a alguém, além de pedir o perdão da própria pessoa em questão, é necessário repararmos este erro de alguma forma. Um exemplo é a situação do "Bezerro de Ouro" (Êxodo 32) , onde toda a congregação se propôs a construir tal monumento idolatra ("Tirai os aros de ouro das orelhas de vossas mulheres, de vossos filhos e de vossas filhas e trazei-me a mim") e depois, mesmo recebendo perdão, tiveram que concertar o erro através de toda congregação se empenhado na construção do Mishkan, como é detalhado minuciosamente no relatos da Torá:
"E veio todo homem cujo coração o incitou, e todo aquele cujo espírito o impeliu a isto... E vieram homem e mulheres, todos os doadores de coração, e trouxeram... todo objeto de ouro" -Êxodo 35:20-22.

Segundo o Midrash, a frase "e estas são as coisas" (de Moisés) veio para redimir a afirmação "e estes são teus deuses, Israel" (que o povo disse sobre o bezerro). E veio o ouro doado pelo povo para redimi-lo do ouro do bezerro. (Acredita-se que o perdão para tal pecado também foi concedido em 10 de tishrê).

Então, mãos à obra! É momento de reflexão e conserto, que venhamos a pedir perdão a D'us e às pessoas pelos erros, e também perdoar quem nos causou algum dano, pra que venhamos ter nosso nome escrito no livro da lida e termos um ano lindo e doce como é desejado: Shana Tová

Obs: o livro da vida e livro da morte não implicam necessariamente que todo justo vai viver e todo pecador vai morrer. Um justo, mesmo que morra fisicamente, é chamado de vivo pois seus ensinamentos e exemplos permanecerão influenciando outros após partir deste mundo; o mesmo não pode ser dito dos perversos.

Shaná Tová Umtuká - Feliz 5777